Bandeiras dos Palop

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Portugal e os países lusófonos


XIV Aniversário da CPLP comemorado em Luanda
Veja aqui as fotos

Aniversário da CPLP comemorado apenas com alguns! Um aniversário assim, deve ser comemorado por todos. Não é possível desenvolver este compromisso, sem a participação ativa do povo, que é a essência da CPLP! É preciso encontrar novos caminhos, para que a realidade fique á vista de todos.

FOTOS DE ANGOLA



04 de Abril de 2011
Localização da Guiné-Bissau

Temida e odiada por centenas de milhares de portugueses, ali obrigados a travar uma guerra sem fim, a Guiné Bissau, através do sofrimento e da camaradagem, acabou por se transformar no ai Jesus de milhares de portugueses e, claro, guineenses. Tempos de colonialismo fanático onde, para se ser inimigo, bastava apenas que se fosse nacionalista! Os donos da terra eram inimigos apenas porque queriam de volta o que lhes pertencia. Conhecida de perto por muitos portugueses, a Guiné Bissau é contudo escassamente conhecida pelas novas gerações. Talvez o pai, o padrinho, o tio ou o avô, tenham falado desta terra. A verdade é que esconde belezas paisagisticas formidáveis e um inegável arsenal turistico, natural, ainda pouco conhecido e divulgado na Europa.
Mas afinal onde fica a Guiné?
Na linha de cima, pode saber muito mais sobre este país de clima tropical, com ilhas maravilhosas e que foi colónia de Portugal durante 5 séculos. Vale a pena visitar e saber.



ANGOLA

Localização de Angola
Mas afinal, que dizer deste grande país, catorze vezes maior que portugal, situado na costa ocidental de África? Grande, belo, com riquezas minerais imensas, frutas tropicais em abundância, diamantes...petróleo.
Um mar cheio de fartura e variedade e rios portentosos rasgando as suas terras ferteis.
E as gentes angolanas? De coração aberto e muita muita simpatia! Angola é um grande país africano e talvez um dos que experimenta um crescimento económico mais explosivo, nas mais diversas áreas. Belezas naturais sem fim e verdadeiras pérolas no atlântico como o Mussulo ou a ilha de Luanda, para não falar na bela restinga do Lobito e muitas outras espalhadas pelo país.
Talvez Angola tenha sido a menina dos olhos dos portugueses. A terra é generosa e fértil para quem a trabalha e cuida. A natureza ajuda, pagando com abundância, várias colheitas no mesmo ano.
Mas Angola e o seu bom povo, sofreram muito, muito! Uma guerra colonial díficil e depois, uma guerra civil sangrenta. As feridas ainda estão visíveis na terra e nas gentes.
Contudo este país, pela sua pujança e juventude, representa o futuro, muito mais que o passado.
População estimada em 2009, cerca de 18,5 milhões de habitantes. Considerando a sua área geográfica é caso para dizer que os angolanos não têem problemas de espaço. Ao contrário de nós, portugueses.
O enclave de Cabinda merece um olhar em separado do resto do País, já que se trata de um território a norte do Rio Zaire, que representa mais de 60%  na exploraçao de petróleo e que originalmente não pertencia a Angola. De facto, pelo Tratado de Simulambuco em 1885, Cabinda passou ao estatuto de protectorado de Portugal, independente de Angola. Mas esta provincia angolana, destaca-se também pela produção e exportação de madeiras sendo, económicamente, uma mais valia muito importante para o País.

   


CABO VERDE
        Poderia dizer muita coisa de Cabo Verde. Poderia dizer que é um arquipélago constituído por dez ilhas vulcânicas e que foi uma antiga colónia portuguesa. Poderia dizer que possui lindas praias de água cristalina e poderia dizer ainda que o seu povo é comunicativo, alegre e bem disposto. Mas encontrei um blog que será capaz de falar melhor que eu, já que ele pertence exactamente a um cabo verdeano, de seu nome Djuck (João Spínola). Aqui lhe peço para me deixar reproduzir o seu blog, agradecendo antecipadamente. Sem invejas, porque deve ser assim. Veja e leia. Cabo Verde mostrado e contado por um caboverdeano. Vale a pena



S. Tomé e Príncipe-O paraíso no atlântico
Nem seria preciso dizer que gosto de S. Tomé, de há muitos anos a esta parte. Concretamente, desde 1970. Uma atracção antiga que derivou das belezas imaculadas que vi! Duas ilhas e várias ilhotas, completam este pequeno país situado a cerca de 300Km da costa africana, habitado por cerca de 160.000 mil pessoas e situado em cima da linha do Equador. Independente desde 1975, S. Tomé experimentou a amrgura do isolamento. As "carreiras" regulares quer de aviões quer de navios foram interrompidas por Portugal e o povo s. tomense sentiu uma grande e longa solidão, no meio do oceano atlântico!

Entretanto, muitos anos se passaram e o tempo foi mostrando as potencialidades turisticas deste país. É muito bom saber dos importantes investimentos feitos na área turistica, assim como na área petrolífera. Uma expectativa coroada de êxito para o povo de S. Tomé, quando se concluíu pela existência real de jazidas de petróleo na sua zona económica! Um milagre, á vista de todos.
Petróleo e turismo. Os dois rubis da economia moderna!

Dotado de um clima quente e húmido com temperaturas entre os 22 e 30 graus, este País tem tudo para vencer no turismo. Praias paradisiacas repletas de palmeiras, completam o cenário de cobiça por parte dos turistas. Várias cadeias de hoteis estão já instaladas e outras em vias disso. O futuro, parece promissor e S. Tomé bem o merece.
Mas há outros paraísos como este ao redor do Mundo. Paraísos turisticos, mas nem tanto para os seus habitantes, que normalmente não têem as melhores condições de vida, educação e saúde. S, Tomé foi bem bafejado pelo destino. Que essa sorte possa ser rápidamente traduzida em mais valias que possam chegar  a todos os São Tomenses.
Existe crescimento económico e o consequente investimento nacional e exterior. Uma população simpática, que sabe receber, mais feliz será ainda, se toda esta dinâmica for posta ao serviço da comunidade!

Voltarei um dia a S. Tomé...e quando for, feliz irei ficar se este país não for como tantos outros ao redor do Mundo e que possa encontrar um povo feliz, com educação e saúde.
São os meus votos para todo o povo de S. Tomé e Príncipe.



   
                                                                  
Mais fotos de S. Tomé, clique aqui


                                                        17 de Maio de 2011


     CABINDA: Um destino incerto, manchado de petróleo!   Ontem, protectorado, hoje colónia, amanhã Nação?
                                                               
Angola Provinces Cabinda 250px.png Não fossem as últimas notícias publicadas, que causam repulsa a quem vai acompanhando a evolução deste enclave martirizado, tudo estaria normal e Cabinda seria apenas mais uma das províncias angolanas.

De facto comparada com Angola, Cabinda é apenas um enclave (ver mapa) com cerca de 7.300 Km2 e cerca de 270.000 mil habitantes, mas que fica para lá do Rio Congo e bem encravada na Rep. Dem. do Congo.
Mas Cabinda, que já foi rica em muita coisa, representa contudo 70% da produção de petróleo de Angola, para além de muita riqueza em madeiras!

Depois da indepência, já existia o movimento de Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC), mas Luanda, apressou-se a enviar o seu exército, mais poderoso, por motivos óbvios. E as pressões políticas e fisicas, não mais terminaram. Cabinda é hoje governada pela força e pela repressão!

A face do horror em Cabinda, está bem patente neste link que, aviso, tem imagens que podem ser chocantes.

Mas as divisões internas, as rivalidades políticas e os interesses pessoais, ajudam a adiar o futuro de Cabinda.

Foi em 1885 que Portugal assinou com Cabinda um tratado de protectorado, conhecido por Tratado de Simulambuco. Este tratado, cuja leitura recomendo, foi entregue pelos cabindas a Brito Capelo, capitão da armada portuguesa.

No seu artigo 3º - "Portugal obriga-se a fazer manter a integridade dos territórios colocados sob o seu protectorado". E Portugal não cumpriu! Ignorou porque forças já não haviam.

 Em boa verdade, quando Angola se tornou independente, Cabinda devia ter sido entregue ao seu povo, mas assim não aconteceu. A fé depositada na coroa portuguesa era tão grande, que no mesmo tratado Portugal impõe deveres e obrigações, tornando-se assim dono e senhor! Confiaram os cabindas no todo poderoso rei de Portugal, mas não foram correspondidos. Que futuro? Talvez um dia Cabinda encontre o seu próprio caminho que, aliás, sempre foi diferente de Angola.