Bandeiras dos Palop

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PORTUGAL! Se o exemplo não vem de cima…

Economia_Paralela
O Presidente do Tribunal de Contas declarou hoje à imprensa e televisão, que a economia paralela, em Portugal, já representa 25% do PIB.
Preocupo-me como cidadão e como esforçado contribuinte. Os impostos devem ser a pedra basilar de um sistema democrático. Não havendo lugar à sua boa cobrança não poderá haver também as esperadas melhorias sociais e outras, de que o País tanto precisa.
Mas… não deve o exemplo vir de cima? Não devem os cidadãos entender/perceber que os mais altos (e não só) responsáveis políticos, cumprem zelosamente as suas obrigações para com o fisco? Esta devia ser também uma obrigação basilar do nosso sistema democrático, com o propósito claro de incentivar o cidadão a cumprir as suas obrigações tributárias!

O nosso caminho, para a Esperança

Foto do blog planet poetry, que agradeço.
Vai mal, muito mal, a vida para os portugueses e não só.
Parece que a crise é uma espécie de metástase que percorre tudo e todos, mas selectivamente, atacando mais quem tem menos recursos. As políticas são estritamente económicas e assépticas, indiferentes ao sentir das populações martirizadas e sem esperança.

Li há dias na página do Facebook de uma farmácia, o artigo que abaixo transcrevo na íntegra, porque ele revela, ou pretende revelar, que a vida mesmo difícil, vivida só com sofrimento, custa muito mais, e é verdade, a suportar.
Afinal, mesmo com tantas dificuldades, não podemos deixar de ser gente! Temos de continuar a sentir- nos bem dentro do nosso próprio corpo, oferecendo a nós mesmos e aos outros, pequenos mimos que levantem a nossa alma e o nosso espírito. Mesmo estando em crise.
Transcrevo por isso esse texto, porque ele é importante para todos nós. Homens e mulheres! Leiam...

A influência das TROIKAS

O Orçamento de Estado de 2013 e a influência "das TROIKAS" no quotidiano de um povo que apenas deseja duas coisas: paz e trabalho.

Eis o mote para, uma vez mais, relembrar o que pensei e escrevi há um ano atrás, neste mesmo blogue.

Hoje mesmo, foi aprovado o OE para 2013 e a Assembleia da República e os seus devotos deputados deviam estar de parabéns mas, infelizmente, não estão! E não estão porque aprovaram um orçamento que é claramente contra as mais elementares necessidades de um povo que já se situa na cauda da Europa há muito. Depois deste orçamento não ficaremos pela cauda da Europa, mas bem pela cauda de alguns Países da América Latina, onde a democracia, a justiça, a solidariedade e o respeito pelo cidadão, são apenas distantes miragens!

Pobre Portugal!

Quantos Conselheiros de Estado vimos na televisão apregoar alto e bom som que o governo estava errado no caminho? Quantas figuras credíveis, no mesmo local, disseram o mesmo?

Pois bem. O Conselho de Estado reuniu com opulência e circunstância e dessa reunião nasceu um SIM.
SIM, contra tudo o que aparentemente disseram de véspera!

O Conselho de Estado, não pode e não deve ficar apenas remetido a este papel mais ou menos apagado que ninguém entende. É urgente que apareça um Conselho de Estado ou um Conselho de Guardiões do Estado, que seja isso mesmo. Guardar e defender os interesses do Estado, logo, do seu Povo. E com poderes executivos para, sistemáticamente,  poder fiscalizar a actividade do governo e, naturalmente, dos governantes.

Mais haveria para dizer, mas digo apenas: Ninguém tenha dúvidas: existem outras soluções governativas mais eficazes e mais justas! E não é preciso atacar os ricos. O que é preciso é DESVIAR menos e controlo. Muito CONTROLO! Por isso falo num Conselho de Guardiões do Estado. Homens escolhidos pela sua idoneidade moral e pela sua experiência de vida. Portugueses de Cepa!

Seria, assim, precisa uma troika importada? Dúvido.
O sonho acalenta o pensamento do injustiçado, da mesma forma que a ganância acalenta os que só desejam Poder. Até agora, os segundos levam grande vantagem! Para o mal de toda a Humanidade.


A importância económica de um Bom Tratado Ortográfico Lusófono

         
Este é o mapa do Estado de Santa Catarina e o mapa de Portugal.
Santa Catarina tem cerca de 95.000 km2 e Portugal, cerca de 92.000.

. O Brasil é noventa e duas vezes e meia maior que Portugal.
. Angola é 14 vezes maior que Portugal.
. Moçambique é nove vezes maior que Portugal.

Com toda a legitimidade, em África, chamavam Portugal de Puto. (coisa pequena)

Todavia com toda esta aritmética, concluímos que o Brasil é cerca de 7 vezes maior que Angola, que por sua vez, é maior que Portugal 14 vezes. O Brasil é quase um estado-continente, que nuito nos orgulha a todos. Que permaneça para sempre, uno e indivizível!

Vem isto a propósito do Acordo Ortográfico celebrado entre o Brasil e Portugal, tendo ficado de fora, até á data, Angola e Moçambique.
Convém contudo não esquecer que a língua portuguesa, representa 4,6% do PIB mundial. Percebendo as vantagens que decorrem deste e outros factos, a Guiné Equatorial (que fala françês) e Macau, estão em processo de adesão.

Mas o crescimento económico de 14% desde 2006 a 2011, apresentado por Angola, revela bem a importância estratatégica deste país lusófono africano, que se apresenta, assim, candidato a liderar toda a África austral.
Mas não ficamos por aqui. Durante o mesmo período, Moçambique cresceu 24,2% ao ano e a Guiné Bissau, 18,9% segundo estudos da Espírito Santo Research.
Entretanto, sustentadamente, o Brasil tem evoluído 18,1% ao ano, o que mostra bem a pujança destes novos países de expressão portuguesa.

E é por estas razões e muitas outras que o Acordo Ortográfico tem de ser ratificado por todos, salvaguardando uma forma gramatical e ortográfica igual, de forma a que o português possa ter diversos sotaques, mas que, na escrita, deva ser igual para todos.

“A minha pátria é a língua portuguesa”, escrevia o heterónimo de Fernando Pessoa, Bernardo Soares, no “Livro do Desassossego”. Esta citação, encerra em si mesma a grandiosidade da língua portuguesa e a enorme importância económica que já possuem os PALOP, na economia mundial. Não se trata de ser português ou angolano. Trata-se da relevância estratégica da nossa língua.

É por isso que o bom senso e a tolerância, terão sempre de prevalacer na ratificação deste tratado, de importância vital, no futuro, para todos os países lusófonos.

O novo acordo ortográfico da lusofonia

Todos ouvimos falar frequentemente, que a língua portuguesa é um património universal de valor incalculável. Cerca de duzentos e trinta milhões de pessoas espalhadas pelos quatro cantos do mundo, falam o "seu" português. O Brasil, pelo seu poder em maior número de habitantes e não só, tem uma importante palavra a dizer, mas não pode, nem deve, condicionar aos seus interesses as alterações ortográficas e gramaticais, sob pena de se criar um português falado da mesma maneira, com diversas nuances na Europa, na África ou na América.

 Estabelecer consensos é uma tarefa difícil, mas não podem ser preteridos ou menos ouvidos (permita-se o termo), países como Angola e Moçambique, saídos há muito menos tempo da influência directa dos portugueses e com problemas internos importantes a resolver, antes de se preocuparem verdadeiramente com a importância do acordo ortográfico.

Nada custa admitir, porque é verdade, que o verdadeiro motor do português a nível internacional é o Brasil. Um país jovem, pujante e que em breve será uma das grandes potências mundiais. E quem não gosta da pronúncia brasileira? Da sua doçura e da forma directa e objectiva como o português é utilizado?

A verdade porém, é que Angola e Moçambique ainda não ratificaram o acordo. E é muito importante encontrar formas de consenso, para o bem da língua que todos falamos.
Penso que nunca será possível falarmos da mesma forma. Basta visitar qualquer um destes países, para verificar esta realidade. Mas é muito importante encontrar formas de escrever que sejam iguais, para nos unir ainda mais e nos tornar mais fortes.

Se possível fosse, lançaria um apelo sincero aos negociadores brasileiros, no sentido da compreensão e da tolerância. Quanto aos negociadores portugueses, ficam ditas as mesmas palavras. Não será fácil, mas é seguramente possível encontrar instrumentos de acordo, que vão ao encontro de todos os envolvidos no processo. O grande beneficiado com tudo isto, será o português. O português universal e não o português PT, BR, ANG ou MOÇ., para não falar nos outros países lusófonos.

67 anos depois da batalha de Iwo Jima, onde morreram 27.000 homens, americanos e japoneses!

Faz neste mês de Março, 67 anos que os EUA capturaram finalmente a ilha de Iwo Jima. A foto abaixo ficou famosa em todo o mundo, porque ela representava uma vitória muito importante sobre o Japão. Iwo Jima era uma ilha de muita importância para os japoneses, já que detinha estações de alerta, que avisavam a ilha principal do Japão, da chegada dos aviões americanos.

Ficheiro:Stars and Stripes on Mount Suribachi (Iwo Jima).jpg
É conhecida a tenacidade das tropas japonesas. Antes morrer, que ceder ao inimigo! A ilha era defendida por 22 mil soldados dispostos a dar a vida pela pátria e estava fortificada por uma rede de bunkers e túneis. O objectivo destes homens, era infligir pesadas baixas aos EUA, por forma a provocar o desânimo das tropas e evitar o ataque á ilha principal. Cada soldado japonês ao morrer, teria de levar consigo dez americanos! A relação de forças era contudo muito favorável as tropas americanas, que dispunham de 70.000 homens, contra 22.000 japoneses, dispostos, por uma questão de cultura e honra, a deixar ali a sua vida.

Foram combates violentos e selvagens onde as tropas americanas recorreram á utilização sistemática de lança-chamas e granadas, para além de bombardeamentos muito intensos, para desalojar os japoneses dos seus bunkers.
Quando a bandeira norte-americana foi finalmente colocada no cimo do Monte Suribachi, já os americanos haviam perdido 6.812 homens em combate e os japoneses, cerca de 21.000! Esta foi uma das muitas batalhas que transformaram os EUA numa verdadeira máquina de guerra, reconhecida e respeitada em todo o mundo. Finalmente, mais uma porta se tinha aberto, a caminho da vitória final e da libertação do Pacífico.