Vai fazer 12 anos que morreu Amália.
Sepultada no Panteão Nacional onde só ficam portugueses de grande vulto, foi a maior fadista de todos os tempos, aclamada em todo o mundo. E era uma fadista que cantava poemas populares para o seu povo, como mais ninguém conseguiu fazer, até hoje.
1971, base aérea nº 9, Luanda.
Correu célere a notícia do espectáculo de Amália no cinema ao ar livre da base. Era um cinema bonito, bem arrumado e espaçoso, dívidido em três plataformas. Uma espécie de geral, plateia e 1º balcão, dos cinemas convencionais. A geral para os soldados, a plateia para sargentos e o lº balcão, mais afastado, para os ofíciais.