É muito natural que exista um filme exactamente com este nome. Mas, mesmo que esse filme exista, já existe matéria mais que suficiente, não para fazer um filme, mas uma série completa!
E manifesto aqui um desejo antecipado. Que no fim da série, sejam os indignados a ganhar de forma concludente e vibrante.
O passado sábado, dia 15 de Outubro, foi um dia verdadeiramente surpreendente para mim e, por certo, para milhões de cidadãos espalhados pelo Mundo. Mais ou menos de repente, eis que surge o Dia Internacional da Indignação. Não sei o que se passou noutros países no mesmo dia, mas aqui, coincidiu exactamente com mais uma relação de benesses anunciada pelo governo. E por isso, este dia, foi ainda mais marcante para os portugueses, já sobrecarregados e endurecidos com tanto imposto e pouca democracia monetária e política.
Esperava contudo, uma indignação talvez mais ocidental, mais europeia...mas a surpresa, veio de países como as Filipinas e a Coreia do Sul, para além, claro, de toda a Europa!
E parece que, afinal, milhões de cidadãos percebem que as políticas levadas a cabo em todo o lado, mesmo nas ditas democracias, servem todos os interesses, menos o interesse daqueles para quem as políticas deviam ser desenhadas. O Povo!
Mas olhemos para o nosso Portugal. Várias cidades, um pouco por todo o País, indignadas e com razão!
Valeu a atitude prudente das forças de segurança, que tiveram as cautelas necessárias para não alastrar essa mesma indignação. De facto, se a essência da democracia é o Povo e se as forças de segurança pertencem ao povo, é tão natural como beber água, que mais ou menos assumidamente possam vir a pôr-se do lado desse mesmo Povo.
Na presença sistemática de governos que atropelam os direitos dos cidadãos, as forças de segurança podem vir a ter um papel extremamente importante na consolidação de democracias bastante mais justas, colocando-se ao lado daqueles que são espoliados e não o contrário. Talvez este pequeno sinal, possa ser um grande clarão. Na idade média, os soldados do Barão ou do Conde, maltratavam o povo que não pagava o exigido pelo seu senhor. Que passassem fome, mas os impostos, em forma de cereais e outros bens, esses não podiam faltar na casa real! É da história e todos estudamos isto.
Mas já não estamos na Idade Média. Os soldados são bem formados, obedecem á cadeia de comando, mas têm cabeça para pensar e olhos para ver. No 25 de Abril, foram cravos a ganhar a contenda. Símbolo de paz que calou fundo no coração dos soldados. O poder tal como existe, apenas entende o poder. A união, a força do povo, a comunhão de princípios e de ideais, são formas de poder. E estas formas de poder, podem ser suficientes para estabilizar a sofreguidão desmesurada de muitos governos, em muitos países.
E manifesto aqui um desejo antecipado. Que no fim da série, sejam os indignados a ganhar de forma concludente e vibrante.
O passado sábado, dia 15 de Outubro, foi um dia verdadeiramente surpreendente para mim e, por certo, para milhões de cidadãos espalhados pelo Mundo. Mais ou menos de repente, eis que surge o Dia Internacional da Indignação. Não sei o que se passou noutros países no mesmo dia, mas aqui, coincidiu exactamente com mais uma relação de benesses anunciada pelo governo. E por isso, este dia, foi ainda mais marcante para os portugueses, já sobrecarregados e endurecidos com tanto imposto e pouca democracia monetária e política.
Esperava contudo, uma indignação talvez mais ocidental, mais europeia...mas a surpresa, veio de países como as Filipinas e a Coreia do Sul, para além, claro, de toda a Europa!
E parece que, afinal, milhões de cidadãos percebem que as políticas levadas a cabo em todo o lado, mesmo nas ditas democracias, servem todos os interesses, menos o interesse daqueles para quem as políticas deviam ser desenhadas. O Povo!
Mas olhemos para o nosso Portugal. Várias cidades, um pouco por todo o País, indignadas e com razão!
Valeu a atitude prudente das forças de segurança, que tiveram as cautelas necessárias para não alastrar essa mesma indignação. De facto, se a essência da democracia é o Povo e se as forças de segurança pertencem ao povo, é tão natural como beber água, que mais ou menos assumidamente possam vir a pôr-se do lado desse mesmo Povo.
Na presença sistemática de governos que atropelam os direitos dos cidadãos, as forças de segurança podem vir a ter um papel extremamente importante na consolidação de democracias bastante mais justas, colocando-se ao lado daqueles que são espoliados e não o contrário. Talvez este pequeno sinal, possa ser um grande clarão. Na idade média, os soldados do Barão ou do Conde, maltratavam o povo que não pagava o exigido pelo seu senhor. Que passassem fome, mas os impostos, em forma de cereais e outros bens, esses não podiam faltar na casa real! É da história e todos estudamos isto.
Mas já não estamos na Idade Média. Os soldados são bem formados, obedecem á cadeia de comando, mas têm cabeça para pensar e olhos para ver. No 25 de Abril, foram cravos a ganhar a contenda. Símbolo de paz que calou fundo no coração dos soldados. O poder tal como existe, apenas entende o poder. A união, a força do povo, a comunhão de princípios e de ideais, são formas de poder. E estas formas de poder, podem ser suficientes para estabilizar a sofreguidão desmesurada de muitos governos, em muitos países.