Bandeiras dos Palop

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Não pagaremos a crise!




O mote está dado e parece ter pernas para andar, por essa europa fora!
Islândia, Protestos contra a crise financeira em 2008/2009
Portugal, 2011, manifestações da geração á rasca
Espanha. Madrid e Barcelona, com acampamentos populares pacíficos e manifestações contra a crise, desemprego e situação económica.
Portugal mês de junho, mais uma "acampada" em Lisboa e no Porto, em protesto contra a crise e contra a situação económica global.


Sol de pouca dura? Talvez não. De facto, a crise económica existente é hoje vista e entendida, por milhões de cidadãos, como uma crise que pouco tem que ver com os que trabalham diáriamente para ganhar o seu salário e tem, na contrapartida tudo a ver, com os governos instalados, suas decisões, formas de conduta e, acima de tudo uma cruel falta de sensibilidade económica e social, geralmente acompanhada por incompetência que baste, pouco ou nada fiscalizada pelos órgãos estatais que o deviam fazer, em nome da democracia, da verdade e dos cidadãos!

Não pagaremos a crise, pode vir a ser muito mais que um simples grito de revolta. Pode trnasformar-se num movimento internacional de cidadãos que muito legitimamente se sentem espoliados e injustamente castigados, de várias maneiras.

No caso português e grego, parece agora que tudo se aprimora por forma a atingir a quase perfeição orçamental, porque a vigilância é muita e muito apertada! (FMI, BCE, UE). É caso para dizer que estes governos vão ter de fazer e que deviam fazer sempre e não fazem: governar!

 E surge a inevitável pergunta.
Porque tem de ser assim? Porque não são estipulados procedimentos de controlo e fiscalização permanentes, como agora se está a fazer? Qualquer um de nós sabe que não deve gastar mais que o que ganha. Parece inevitável o aparecimento de uma nova ordem política e económica que resgate de uma vez este mundo de tantos milhões de cidadãos, obrigados a viver ao sabor dos desvarios dos poucos que detêem o poder! O dinheiro existe para ser contado, diz o ditado. E existe dinheiro que chegue para não existir fome e miséria ao cimo da terra. Precisa é de aparecer uma nova forma de o distribuir com mais justeza.
 Não pagaremos a crise, pode também ser entendido como um apelo. Apelo aos organismos internacionais de tutela, para que sintam o pulsar da sociedade e a representem com dignidade e eficácia. Afinal, poderosos e não poderosos, são feitos da mesma massa e tal como vieram ao mundo um dia, assim sairão dele: Sem nada no corpo! Para quê tanta intolerância e tanta ganância? O Mundo tem de ser melhor!