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Centrais nucleares, afinal, sim ou não?

Talvez para o bem de nós todos, portugueses, não existem centrais nucleares no nosso país.
Um atrazo, dirão uns...uma sorte dirão outros. Eu comungo da segunda opinião, a avaliar pelos resultados conhecidos, quanto a problemas muito graves com centrais nucleares. E já não são assim tão recentes, infelizmente. Será que os riscos imprevisíveis de tais construções compensam a necessidade humana de conseguir cada vez mais e mais energia?
Mas recuemos um pouco e vejamos as experiências extremamente negativas que são conhecidas.

28 de março de 1979
ESTADOS UNIDOS
Em Three Mile Island (Pensilvânia), uma série de erros humanos e de falhas materiais impediram o resfriamento normal de um reator, cujo centro começou a derreter.
Os dejectos radioativos provocaram uma enorme contaminação no interior do recinto de confinamento (Containment Building), mas não afetou a população nem o meio ambiente.
Cerca de 140 mil pessoas foram temporariamente deslocadas. O acidente foi classificado no nível 5 da escala internacional de eventos nucleares (INES), de um total de sete níveis.

Agosto de 1979
ESTADOS UNIDOS
Um vazamento de urânio em uma instalação nuclear secreta perto de Erwin (Tennessee) contaminou cerca de mil pessoas.

Janeiro-Março de 1981
JAPÃO
Quatro vazamentos radioativos ocorrem na usina nuclear de Tsuruga (centro), contaminando por radiação 278 pessoas.

26 de abril de 1986
URSS-Tchernobyl
O reator número 4 da usina soviética de Tchernobil (Ucrânia) explodiu durante um teste de segurança, causando a maior catástrofe nuclear civil da história e fazendo mais de 25 mil mortos (estimativas oficiais).
Durante dez dias, o combustível nuclear queimou, jogando na atmosfera radionuclídeos de uma intensidade equivalente a mais de 200 bombas atômicas iguais à que caiu em Hiroshima. Três quartos da Europa foram contaminados.
Moscou tentou encobrir o desastre e, depois, minimizar o acidente, classificado em nível 7. As vítimas foram em maioria russos, ucranianos e bielorrussos que participaram da limpeza e da construção de um sarcófago ao redor do reator acidentado. Veja no link abaixo.
http://www.youtube.com/watch?v=DhYXTuB8XSo

Abril de 1993
RÚSSIA
Uma explosão na usina de reprocessamento de combustível irradiado em Tomsk-7, cidade secreta da Sibéria Ocidental, provocou a formação de uma nuvem e a projeção de matérias radioativas. O número de vítimas é desconhecido.

11 de março de 1997
JAPÃO-Honagawa
A usina experimental de reprocessamento de Tokaimura (nordeste de Tóquio) foi parcialmente paralisada depois de um incêndio e de uma explosão que contaminou 37 pessoas.

14 de Março de 2011
JAPÃO-Fukushima
Uma explosão de hidrogénio aconteceu no reactor numero três, não se calculando, 10 dias depois, as consequências que daí possam resultar.
http://www.youtube.com/watch?v=y7kFpDZ8V1c&feature=related
Dois exemplos de imagens, que dão para pensar. É como querer conquistar tudo, para no fim, não se ter nada.


Nuclear, ou não?


























































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