Bandeiras dos Palop

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Os portugueses votaram, uma vez mais e esgotaram o seu poder: o voto! E agora?


Eleições decididas pelo povo e eis duas novas cores políticas no futuro governo.
Todos falaram em programas, não os explicando no essencial e duvido que a esmagadora maioria dos portugueses conheça, ou tenha lido, esses mesmos programas. É no entanto oportuno deixar aqui os três exemplares, dos três partidos mais votados. PSD, PS e CDS, para quem deseje saber melhor e mais em pormenor.
Assim sendo, muda o governo, mudam os ministros, mas será que vai mudar mais alguma coisa?
Afinal quem estabelece os objectivos ao governo e quem os fiscaliza de facto? Neste caso particular objectivos e fiscalização, estarão a cargo das mesmas entidades: FMI e BCE. Porque a situação financeira se tornou insolúvel e porque, estas duas entidades, levam muito a sério o cumprimento de objectivos e se houver incumprimento, actuarão de imediato e em conformidade. E assim, de facto, deve ser!

Mas e se o FMI e BCE, não estivessem presentes como fiscais e controladores?

Incontáveis governos passaram por S. Bento e todos saíram melhor ou pior, mas sem ter de prestar contas reais ao país, no momento da saída! Povo tolerante e permissivo que aceita um demito-me como se isso pagasse tudo o que de abusivo e estritamente pessoal foi cometido, em nome do povo e do país!

Para quando a fixação de objectivos ao governo e, pelo menos, a tentativa séria de os cumprir? Para quando a responsabilização pessoal cível, nos casos em que sejam determinados e provados abusos de poder? O facilitismo sistemático, não possue mais valias dignas de serem seguidas. A fixação de objectivos e a vontade de os cumprir, estímula os que têem vontade e desejo de fazer melhor. Permito-me lembrar o artigo aqui publicado em 5 de Maio, versando esta temática: As descobertas portuguesas do século XXI.

Sou dos que pensam que continuamos a percorrer o caminho errado, enquanto País! Mas também sou dos que pensam que se pode corrigir o muito mal já feito, com novos sistemas políticos, novas maneiras e, acima de tudo, fiscalização a horas e a zelar pelos superiores interesses do País e do seu povo.

Nada me move contra um governo que ainda nem sequer ocupa funções e a quem desejo muita força, coragem e determinação.
Mas entendo que na defesa do todo nacional tem de existir uma supervisão executiva com poderes que bastem, para colocar os governos no seu devido lugar: Governar e bem, de preferência, em nome de um povo que tem como única arma, a força do seu voto!